A existência segundo Fernando Pessoa: "Ninguém vê senão a alma em que ermo habita"
Com esse belo título, o autor, Ricardo Pires de Souza, nos convida a um mergulho profundo na obra de um dos maiores poetas de todo os tempos: Fernando Pessoa.
O mergulho é guiado por uma reflexão sobre o "paralelo existente entre as ideias junguianas de si-mesmo, de função religiosa e de numinoso e a angústia existencial na escrita de Fernando Pessoa."
Em uma escolha ousada, Souza chama Fernando Pessoa para "falar de sim mesmo e sua elaboração da existência e de Deus". Neste trecho, a poesia de Pessoa se transforma em uma prosa reveladora do poeta e a traz à luz "sua fascinação e seu terror diante das ideias da morte e da não-existência, assim como a imperativa busca pelo significado da existência e pelo significado da sua própria vida"
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