@article{Reikdal_2019, title={Apolo adentra a clínica junguiana: reflexões sobre a contratransferência}, volume={4}, url={https://self.emnuvens.com.br/self/article/view/34}, DOI={10.21901/2448-3060/self-2019.vol04.0006}, abstractNote={<p>Frente ao preconceito pautado no argumento de que o mundo precisa deixar de ser apolíneo ou que o analista junguiano deve afastar-se de Apolo, este trabalho reflete sobre a real necessidade de interdição de Apolo na clínica. Para isso, resgataram-se as diferentes abordagens que caracterizam o deus da mitologia grega como figura complexa e multifacetada. Sua presença no consultório suscitou o estudo da transferência e da contratransferência. Como ferramenta de análise, extraiu-se das características de Apolo o que parecia mais marcante na possível interferência à atuação clínica: o poder e o distanciamento emocional. Em forma de julgamento, referindo-se à condenação do <em>logos</em> no meio junguiano, este trabalho se transformou numa carta em defesa de Apolo e de todos os deuses, sem a necessidade do <em>sacrificium intellectus</em>. O <em>temenos</em> analítico revela-se como arena de vozes, palco do politeísmo, onde todos os deuses podem e devem se presentificar sem qualquer interdição a um ou outro para que o analista cumpra com o  seu papel.</p>}, number={1}, journal={Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo}, author={Reikdal, Marlon}, year={2019}, month={mar.}, pages={1–20} }