C. G. Jung e a religião
DOI:
https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2019.vol04.0008Palavras-chave:
Jung Carl Gustav, 1875-1961, religion, psychologyResumo
Este artigo examina o envolvimento de Jung com o fenômeno da religião durante vários estágios de sua vida e acompanha o desenvolvimento correspondente de suas teorias ao longo desses estágios. Demonstra como a religião gradualmente assumiu um lugar definitivo em sua teoria e prática e permeou os temas mais marcantes: a psiquiatria, a psicanálise, a tipologia, a teoria dos arquétipos e, finalmente, a psicologia dos motivos religiosos. As ideias aqui desenvolvidas baseiam-se em uma ampla revisão da literatura sobre a obra junguiana e em uma série de relatos sobre o autor. Desde os anos dedicados à composição de seu "The Red Book", Jung empenhava-se em compreender os efeitos psicológicos e históricos do cristianismo. À medida que amadurecia, mais fortemente sentia que sua tarefa era tratar os males espirituais e religiosos de seus pacientes. Toda a sua obra pode ser entendida como uma tentativa de apreender o futuro desenvolvimento religioso do Ocidente, dada sua convicção de que a religião era necessária para a evolução espiritual da humanidade. Uma poderosa ilustração da influência de Jung sobre a segunda metade do século XX foram as Conferências de Eranos, que ele promovia anualmente para discutir ideias inovadoras sobre religião. As conferências tornaram-se um dos mais importantes fóruns de disseminação de suas ideias religiosas junto ao público mais amplo. Em suas pesquisas, ele ativamente cultivava diálogos com teólogos e historiadores da religião e tudo o que publicava relacionava-se, em alguma medida, com o tema da religião.
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