O pensamento e a lágrima
o Self e suas inter-relações
DOI:
https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2019.vol04.0011Palavras-chave:
psicologia do self, consciência, inconsciente (psicologia), egoResumo
Este trabalho trata-se de um estudo de caso, com duração de quatro anos, em sessões semanais de 50 minutos, realizadas em consultório particular. Foram utilizados o recurso das técnicas expressivas e a análise de sonhos. A análise junguiana estrutura-se em um espaço sagrado, um Temenos. Níveis mais profundos da alma são acessados por meio da tradução dos conteúdos simbólicos produzidos durante as sessões, tornando assim possível um diálogo com os complexos constelados pelo Self, o arquétipo central. Para Jung, o centro da consciência é uma estrutura que gera identidade, o ego, e o Self seria o centro organizador que abrange a totalidade psíquica. A relação entre os centros ego e Self proporciona a estruturação da consciência e tem como meta o processo de individuação, no qual os conteúdos de ordem inconsciente são assimilados e significados, trazendo autoconhecimento. O resultado é uma ampliação da consciência e o consequente autoconhecimento. Neste processo, o desafio criativo apresentou-se como a necessidade de despotencializar a função egoica do pensamento que aparece como o Complexo de Medusa. Esse excesso mobiliza as forças antagônicas que buscam equilíbrio. A consequente integração da função sentimento traz fluidez e consciência ao corpo inteiro que retribui com fertilidade e energia renovada.
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