Brazil

lost in translation

Authors

  • Pedro Henrique Alberton Perússolo Psicológo Clínico CRP 08/30573

DOI:

https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2020.vol05.0007

Keywords:

Analytical psychotherapy, Brazilian literature, alterity

Abstract

The objective of this paper is to present a decolonial critique, through analytic psychology, using as main contributions the indigenous peoples of the Americas perspectivism and Brazilian literature, as agents of non-Eurocentric forms of existence. To achieve this, the route starts with the discovery of the Americas by Christopher Columbus, as an unpredictable trajectory, and flows into the imminence of creating other possible and inhabitable worlds, since this world, created by countless civilizing processes is in a terminal state after ethnocidal and ecocidal projects. Literature review is the methodology used, establishing a comparison between the areas of analytic psychology, post structural anthropology and other literature. At the end of the study, a new way of soulmaking is presented, as well as the rescue of the cornerstone on which analytic psychology has been built: alterity.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Ambra, P. (2016). A psicanálise é cisnormativa? Palavra política, ética da fala e a questão do patológico. Revista Periódicus, 1(5), 101-120. https://doi.org/10.9771/peri.v1i5.17179.

Andrade, O. D. (2017). Manifesto antropófago e outros textos (J. Schwartz, & G. Andrade, organizadores). São Paulo: Companhia das Letras.

Artaud, A. (1947). Van Gogh: le suicide de la société. Paris: K Éditeur.

Artaxo, P. (2014). Uma nova era geológica em nosso planeta: o Antropoceno?. Revista USP, (103), 13-24. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i103p13-24.

Bolaño, R. (2010). 2666. São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 2004).

Brum, E. (2016, 25 de abril). Tupi or not to be. El País. Recuperado em 21 de fevereiro de 2020, de https://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/25/opinion/1461595521_717873.html.

Brum, E. (2019). Brasil, construtor de ruínas: um olhar sobre o país, de Lula a Bolsonaro. Porto Alegre: Arquipélago Editorial.

Césaire, A. (2010). Discurso sobre o colonialismo. Florianópolis: Letras Contemporâneas.

Clark, L. (2015). Caminhando. Recuperado em 21 de fevereiro de 2020, de http://www.lygiaclark.org.br. (Trabalho original publicado em 1964).

Corbin, H. (1972). Mundus imaginalis: or the imaginary and the imaginal. In Analytical Psychology Club of New York, Spring: an annual of Archetypal Psychology and Jungian Thought (pp., 1-19). [New York]: Analytical Psychology Club.

Cortázar, J. (2019). O jogo da amarelinha. São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1963).

Danowski, D., & Viveiros de Castro, E. (2014). Há mundo por vir? Ensaio sobre os medos e os fins. Florianópolis: Cultura e Barbárie Editora.

Deleuze, G., & Guattari, F. (2010). O anti-édipo: capitalismo e esquizofrenia 1 (1a ed.). São Paulo: Editora 34. (Trabalho original publicado em 1972).

Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. [Salvador]: Editora EDUFBA. (Trabalho original publicado em 1952).

Fanon, F. (1979). Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. (Trabalho original publicado em 1961).

García-Márquez, G. (2019). Cem anos de solidão. Rio de Janeiro: Editora Record. (Trabalho original publicado em 1967).

Hillman, J. (1981). Estudos de psicologia arquetípica. Rio de Janeiro: Achiamè.

Hillman, J. (2010). Re-vendo a psicologia. Petrópolis, RJ: Editora Vozes. (Trabalho original publicado em 1975).

Hillman, J. (2010). Ficções que curam: psicoterapia e imaginação em Freud, Jung e Adler. Campinas: Verus Editora. (Trabalho original publicado em 1983).

Hillman, J., & Ventura, M. (1995). Cem anos de psicoterapia e o mundo está cada vez pior. São Paulo: Grupo Editorial Summus. (Trabalho original publicado em 1992).

Jung, C. G. (2011). Psicologia e alquimia. Petrópolis, RJ: Editora Vozes. (Trabalho original publicado em 1944).

Jung, C. G. (2011a). Psicogênese das doenças mentais. Petrópolis, RJ: Editora Vozes. (Trabalho original publicado em 1960).

Jung, C. G. (2011b). A natureza da psique. Petrópolis: Editora Vozes. (Trabalho original publicado em 1960).

Kafka, F. (1997). A metamorfose. São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1915).

Kafka, F. (1997). O processo. São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1925).

Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.

Kopenawa, D., & Albert, B. (2015). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Editora Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 2010).

Lévi-Strauss, C. (1995). Tristes trópicos. São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1955).

Mann, C. C. (2012). 1493: a descoberta do novo mundo que Cristovão Colombo criou. Lisboa: Leya.

Marx, K. (1997). O 18 de Brumário de Luís Bonaparte. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Moraes, M. J. D. (2017). Desobediência epistemológica: Ubuntu e Teko Porã: outros possíveis a partir da desconstrução. In A. Correia, S. T. Marques, C. V. Silva, & D. E. Nigro, organizadores, Filosofia francesa contemporânea (pp. 70-81). São Paulo: ANPOF. (Coleção XVII Encontro ANPOF).

Nodari, A. (2019). Limitar o limite: modos de subsistência. Ilha Revista de Antropologia, 21(1), 68-102. https://doi.org/10.5007/2175-8034.2019v21n1p68.

Oiticica, H. (1973). Brasil diarréia. In F. Gullar, coordenação, Arte brasileira hoje (pp. 147-149). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Rezende, N. (1993). A semana de arte moderna. São Paulo: Editora Ática.

Rolnik, S. (2018). Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 Edições.

Spivak, G. C. (2010). Pode o subalterno falar?. Belo Horizonte: Editora UFMG. (Trabalho original publicado em 1985).

Valentim, M. A. (2018). Extramundanidade e sobrenatureza: ensaios de ontologia infundamental. Florianópolis. Cultura e Barbárie.

Viveiros de Castro, E. (2017). Reprodução de aula pública: os involuntários da pátria. Aracê: Direitos Humanos em Revista, 4(5), 187-193.

Viveiros de Castro, E. (2018). Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: n-1 Edições.

Published

2020-06-26

How to Cite

Alberton Perússolo, P. H. (2020). Brazil: lost in translation. Self - Revista Do Instituto Junguiano De São Paulo, 5, 1–11. https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2020.vol05.0007

Issue

Section

Reflection article (essay)

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.