La experiencia amorosa como rito de pasaje dentro del proceso de individuación femenino
DOI:
https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2020.vol05.0011Palabras clave:
amor, ritos de iniciación, sufrimiento, individuación (psicología)Resumen
Este trabajo tuvo como objetivo analizar la experiencia amorosa tal como la viven las mujeres, destacando esta trayectoria como un proceso único y de gran importancia en el desarrollo de la psiquis femenina. La decisión de investigar específicamente la experiencia amorosa femenina parte de la presuposición de que ésta ocurre de forma diferente a la del desarrollo masculino. En la mujer, el amor se configura como un rito iniciático que la coloca en la jornada de la individuación; el hombre, en el transcurso de su desarrollo, encuentra otras formas de iniciación. La investigación desarrollada aquí procura analizar de qué forma la experiencia amorosa sirve como rito de paso para el camino de individuación femenino, examinando más precisamente el sufrimiento como hito principal de este rito de paso. A partir del mito de Eros y Psique se analizó el camino recorrido por la mujer en el descubrimiento de sí misma, considerando el sufrimiento experimentado en el trascurso del proceso como necesario y propiciador del encuentro con el animus, lo que, consecuentemente, contribuye al proceso de toma de consciencia y a la búsqueda autónoma de la individuación femenina.
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