La verdad instrumental del pragmatismo de James como criterio del método constructivo de C. G. Jung
DOI:
https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0007Palabras clave:
psicología junguiana, pragmatismo, epistemología, metodologíaResumen
El objetivo general de este estudio fue investigar las influencias del pragmatismo de William James sobre la psicología de C. G. Jung. Los objetivos específicos fueron sintetizar las influencias epistemológicas del pragmatismo en la psicología compleja y analizar la influencia de las premisas del método de James con el método constructivo de Jung. Se trata de una revisión, fundamentada en el método hermenéutico, de literatura crítica y explicativa. El artículo introduce nociones básicas del pragmatismo y esboza la reconstrucción histórica de las influencias epistemológicas del pragmatismo sobre la psicología de Jung. Luego presenta las críticas y asimilaciones que Jung estableció para el pragmatismo en la psicología compleja. Continúa entonces con la investigación de la relación entre los criterios del juicio espiritual de James y el método constructivo de Jung. El estudio puso en evidencia que los fundamentos epistemológicos y metodológicos del pragmatismo son relevantes para la psicología de Jung, destacándose la concepción de la verdad pragmática como criterio permanente de la psicología analítica. Es posible concluir que los criterios del juicio espiritual de James se muestran extremamente relevantes para evaluar el factor efectivo para interpretar los símbolos en la práctica de la psicoterapia que C. G. Jung ha propuesto.
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