Transição de menina em mulher

contos de fadas e mitologia

Autores

  • Marina Oliveira de Carvalho PUSP
  • Janaína Liz Aquino PUCPR
  • Juliano Maluf Amui PUCPR

DOI:

https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2020.vol05.0008

Palavras-chave:

Mulheres, imagem, contos de fadas, mitos

Resumo

Os mitos e os contos de fadas possuem símbolos que expressam imagens arquetípicas e, por contarem com essa base, são eternos e atemporais. Este trabalho teve como objetivo explorar as fronteiras simbólicas que permeiam a transformação da menina em mulher, expressas no mito de Core/Perséfone e nos contos do “O Barba Azul” e “A Bela e a Fera”. Os conteúdos estudados foram amplificados e relacionados com o processo de individuação feminina. São histórias que demonstram o modelo arquetípico da morte simbólica da menina e o nascimento da mulher, por meio do diálogo com aspectos inconscientes, da descoberta da natureza selvagem e pela maneira como ela se relaciona com esta dimensão da vida. Assim, estudos que contemplam a apreensão desses símbolos são fundamentais para o esclarecimento da dinâmica envolvida em tal transformação. Visto que essa temática destaca-se no contexto do trabalho clínico, a interlocução entre a pesquisa e a prática contribui para o processo de análise e individuação.

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Biografia do Autor

Janaína Liz Aquino, PUCPR

Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2018). Pós-graduanda da Especialização em Psicologia Analítica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Juliano Maluf Amui, PUCPR

Mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor no curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Coordenador da Pós Graduação em Psicologia Analítica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Membro analista da IJPR / AJB / IAAP.

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Publicado

30-07-2020

Como Citar

Oliveira de Carvalho, M., Aquino, J. L., & Maluf Amui, J. (2020). Transição de menina em mulher: contos de fadas e mitologia. Self - Revista Do Instituto Junguiano De São Paulo, 5, 1–15. https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2020.vol05.0008

Edição

Seção

Estudo de caso